terça-feira, 22 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
O DIREITO A EDUCAÇÃO E O
CONHECIMENTO
Gildenor de Magalhães Cordovil -1
Ronaldo Amorim Gomes-2
Ao falarmos do
trinômio: direito, educação e conhecimento; é necessário nos remetemos aos
direitos básicos contidos na Lei maior na carta de direitos que deveria ser o
norte para as ações em todos os campos da vida social.
As normas e direitos
contidos na Constituição Federal, denominada “constituição cidadã”, estão lá,
grafados, bem explicitados. Espera-se que sejam cumpridos, pois foram tão duramente
conquistadas à custa de sacrifícios pessoais e coletivos de gerações passadas e
ainda hoje geram litígios e indenizações nos tribunais de todo o país, na
tentativa vã de resgatar toda a vergonha de mesmo alçando um lugar entre os dez
países com crescimento econômico ainda, esses direitos não sendo observados,
nos escancaram a dura realidade que apesar de todos os esforços, apesar de
projetos na educação, temos ainda analfabetos e crianças que não estão
inseridas na escola e nem sequer têm acesso ao conhecimento; mesmo estando,
ainda assim não têm o acesso efetivo a uma educação que os liberte da pobreza
mental e métodos que não os torna parte do conhecimento científico e nem
pensadores críticos.
É publico e notório que
no Brasil o índice de analfabetismo é muito alto, o governo federal resolveu
investir em estudantes de todas as classes sociais, dando oportunidade através
de cotas e financiamentos mais flexíveis, diferente do antigo Brasil, onde somente
a classe alta tinha acesso à educação. Mas todos nós sabemos que a realidade da
educação brasileira
Pós-Graduandos Idaam em Docência do Ensino superior, Gildenor de Magalhães Cordovil-1, Ronaldo Amorim Gomes-2.
outra, ou seja, a
comissão de frente que vem a serem os educadores são mal remunerados e alguns
despreparados para docência.
A educação brasileira é
baseada em índices cujos alunos de 1° ao 5° ano, não reprovam, passam de uma
série para outra, muitos sem saber ler e escrever e contar, que é o foco
principal do ensino fundamental. Aí se acentua o grande golpe na educação, os
alunos são números num sistema que busca apenas manter uma estatística positiva
não importando quantos analfabetos funcionais são criados nesse processo, para
que se tenha uma ideia errônea que a educação mudou. Com isso evidencia-se o
fato que a intenção dos governantes é apenas manter seu eleitorado, que,
desprovidos da crítica e conhecimento, não sabem questionar nem exigir seus
direitos como cidadão.
É fato que todas as
nações que demandaram esforços para a melhoria da educação e investiram maciçamente
nessa área, obtiveram resultados em prazos curtíssimos, quer seja na eliminação
dos bolsões de pobreza bem como na diminuição peremptória dos índices de
criminalidade, aqui podemos observar que as leis convergem e interagem com a
educação e posteriormente com o conhecimento. Tudo está interligado, há que se
promover não apenas a globalização econômica, também a globalização educacional.
Bastou que os líderes
políticos, embora imbuídos de interesses pessoais, promovessem a leitura e a
interpretação da Constituição Federal, no que se refere aos direitos sociais,
para que o país emergisse da letargia e apresentasse uma mobilidade social,
ínfima é verdade, porém notada pelos estudiosos e analistas sociais.
Atualmente para
transmitir conhecimento adquirido e muito difícil para alguns educadores, pois
não basta o educador escrever o conteúdo no quadro e mandar os alunos copiarem
feito robô de fabrica programado, ou seja, nem todo aluno que esta na sala de
aula pensa igual. Deve-se levar em conta como foi o ensino básico desse aluno? Será
se realmente o aluno esta acompanhando aquele conteúdo?
Essas perguntas podem
ser difíceis de responder, pois o educador sabe o histórico escolar de cada
aluno. Para contornamos essa situação problema é importante o educador procurar
o conhecimento cientifico a solução para transmitir certos conteúdos.
O professor tem que ser
um eterno aprendiz mesmo tendo suas crenças, temores e verdades, ou seja, ele
não pode se fechar em uma caixinha de verdades próprias, isto é, como ele vai
propagar conhecimento sem ter ideia do que esta acontecendo ao seu redor, como
usar essas novas ferramentas para transmitir conhecimento.
O educador tem que este
sempre pronto a escutar e tem que ser um eterno aprendiz em potencial e sempre
desconfiar das verdades dos outros.
A formação continuada é
extremamente importante para o educador, pois o processo ensino aprendizagem
tem que ser continuamente utilizado devido alguns fatores: a construção do
conhecimento, metodologia, algumas técnicas de ensinar, atualizar o conteúdo e
a relação do professor, aluno, comunidade e família. É importante que o
professor tenha conhecimento sobre novas abordagens teóricas para melhorar sua
qualidade de ensino como também a utilização de métodos e técnicas, ou seja, a
formação continuada é indispensável para quem quer transmitir conhecimento e
adquirir novas verdades para si.
O caminho a ser tomado
para o avanço da educação e investir escancaradamente conhecimento cientifico,
ou seja, no Brasil não se formam cientistas, não existe uma preocupação para
isso, não se investe no educador que é à base de tudo isso e temos de deixar de
ser hipócritas e impedir que o aluno passe de uma serie para outra sem saber de
nada, pois se continuar desse modo o Brasil estará retroagindo na educação ao
invés de se tornar uma grande potencia econômica.
Cada vez mais o termo
“conhecimento científico” deve ser difundido sim, não apenas no meio acadêmico,
mas na sociedade me geral. Deve ser um chamado visando um futuro melhor para
que desponte um país mais educado não apenas o sentido estrito
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