ATIVIDADE
4.1 TRABALHO EM GRUPO – FÓRUM
Tema: CURRÍCULOS,
PROJETOS E TECNOLOGIA e sub tema: TECNOLOGIAS.
Cursista:
Raimunda Nonata Bentes Lobo
Gildenor
de Magalhães Cordovil
Leidevane Lorenço da Silva
Terezinha de Jesus dos santos
Felipe
Lenice Salerno Gomes de Lima
Santos
O Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo
com as TIC proporcionou navegar pela internet, conhecer portais, sites de pesquisa, enfim conhecer o
mundo virtual e os vários recursos educacionais disponíveis na internet. Além
de podermos reconhecer a importância do computador e da Internet no ensino,
através das mais diversificadas maneiras, vez que o computador é um poderoso
recurso que possibilita pesquisar, simular situações, descobrir novos
conceitos, produzir textos, avaliações, aplicação de diversos softwares, entre outros. As opções vão
desde seguir algo já pronto (tutorial), apoiar-se em algo semi desenhado para
complementá-lo e até criar algo diferente, sozinho ou com outros.
A
Internet é considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem.
Com um sistema de arquivos que permite a localização da informação em um
endereço único e que pode ser encontrada por qualquer usuário e com a
alternativa de incorporar imagens e sons ficou cada vez mais atrativa.
Para
Moran, Masseto e Behrens (2006) é primordial o professor saber a utilização
pedagógica da Internet e do software
de multimídia. Portanto é importante observar, que usando a Internet o
professor pode indicar pesquisa aberta e/ou pesquisa dirigida e focada em um
determinado site.
Ressalta-se
que a pesquisa aberta há a liberdade de escolha da fonte de pesquisa (tema
pesquisado livremente). Geralmente, esse tipo de trabalho é o mais realizado
pelos professores, tendo em vista que quando solicitados os trabalhos de
pesquisa bibliográfica dos alunos, esses habitualmente utilizam sites para disporem das informações.
Contudo, esse processo de captação de informação acontece com pouca leitura e sem
o devido estudo do tema solicitado.
Na
Internet, há muitas informações, muitos dados disponíveis que devem ser
trabalhados por professor e alunos para integrar a informação no referencial,
no paradigma teórico/metodológico, apropriando-a, tornando-a significativa para
o processo de ensino aprendizagem. O conhecimento não se passa, o conhecimento
cria-se, constrói-se.
É
imprescindível inserir professor e aluno na era digital. Para tanto tomamos como
exemplos as diretrizes de como ensinar com tecnologia dos autores Sandholtz,
Ringstaff e Dwyer (1997) no livro “Ensinando com Tecnologia. Criando salas de
aulas centradas nos alunos”, traduzido por
Marcos Antônio Guirado Domingues, que contam as experiências de vários
professores norte-americanos no Projeto ACOT. Este projeto teve como proposta
investigar o impacto da tecnologia sobre a educação, verificando o potencial
das ferramentas de aprendizagem para melhoria da qualidade de ensino.
Para
que essas mudanças ocorram são necessárias várias diretrizes que formarão um
novo professor como facilitador do ensino, proporcionando a interação professor
e aluno com troca mútua de conhecimentos e aprendizado. O aluno tornar-se-á
construtor de seu próprio conhecimento. Para tanto, o professor tem que
utilizar uma abordagem que permita ao aluno a desenvolver suas potencialidades.
Para
uma eficácia na aplicação da tecnologia na sala de aula, a mesma deve está
aliada à teoria do conhecimento e da aprendizagem no processo de
ensino-aprendizagem com tecnologia, permitindo ao aluno ser o construtor do seu
próprio conhecimento.
Valente,
(1999, p 141) defende uma formação baseada no construcionismo, porém um construcionismo contextualizado. Para Valente, o termo construcionista significa a construção de conhecimento baseada na
realização concreta de uma ação que produz um produto palpável como um artigo,
um projeto, um objeto de interesse pessoal de quem produz. Contextualizada, no sentido do produto ser vinculado à realidade da
pessoa ou do local onde vai ser produzido e utilizado.
A formação
através do construcionismo contextualizado é efetuada, de forma gradativa, em
três ações que podem acontecer simultaneamente. Primeiro, o professor aprende a
desenvolver uma tarefa, usando o computador. Segundo, o uso computador com os
alunos com o objetivo de propiciar aos docentes a experiência de como usar o
computador como ferramenta com os alunos. E, por último, a elaboração de um
projeto pedagógico.
Por
disciplina o professor deve explanar no projeto de trabalho como pretende usar
o computador na sua disciplina. O conjunto dos projetos passa a ser o projeto
da escola sobre a utilização do computador em educação.
Cabe observar que o uso da tecnologia no ensino exige
atenção em inúmeros aspectos no tocante da utilização dos computadores, cuidado
de que os alunos curiosos em demasia não danifiquem os aparelhos, outro ponto a
ser observado é em relação ao uso da Internet, evitando que os alunos visitem
sites não apropriados ou inadequados a sua idade. A
integração professor e aluno só são possíveis quando o professor supera a
preocupação que o aluno sabe mais do que ele em relação à tecnologia.
Para a tecnologia ser inserida no ensino é necessário uma
mudança de paradigma do professor. É preciso um paradigma centrado no ensino
interativo entre professor e aluno.
A
introdução das novas tecnologias no ensino perpassa, primeiramente, pelo fato
de o professor estar disposto a executar um ensino mais dinâmico e integrado no
cotidiano do aluno, assim como interativo entre professor e aluno, em diálogo
constante de aprender e reaprender de ambas as partes.